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A coriza infecciosa é uma doença contagiosa que afeta o aparelho respiratório de galináceos, além de outros órgãos, tecidos e sistemas.
O impacto econômico dessa enfermidade em frangos de corte deve-se principalmente aos confiscos em plantas de processamento.
Em aves de vida longa, o maior impacto incide na baixa da produção de ovos, que pode oscilar entre 2% e 40%.
A associação com vírus respiratórios (doença de Newcastle, bronquite infecciosa, metapneumovírus, Mycoplasma etc., bem como com bactérias oportunistas – (E. coli, Gallibacterium anatis, Ornithobacterium etc.) agrava as manifestações clínicas da coriza infecciosa e afeta severamente os parâmetros produtivos. A coriza infecciosa é uma doença endêmica em países com medidas frágeis de biossegurança e granjas que abrigam aves de idades diferentes.
Agente causal da coriza infecciosa
O agente causal da coriza infecciosa é a bactéria Avibacterium (Haemophilus) paragallinarum, classificada como Gramnegativa, com requerimentos in vitro de dinucleótido de nicotinamida e adenina (NAD) ou fator V.
África do Sul
Recentemente foram detectadas, na África do Sul, cepas de Avibacterium paragallinarum isoladas que prescindem do fator V, motivo pelo qual ficaram conhecidas como “fator V-independentes”. As bactérias Avibacterium paragallinarum são consideradas mutantes das cepas típicas de Avibacterium paragallinarum possivelmente em razão de algum plasmídeo. É comum encontrá-las em zonas avícolas muito povoadas
México
No México também foram descritos dois sorogrupos, denominados sorogrupos B e C. Reportou-se o genoma completo de Avibacterium, que contém 2.685.568 pares de bases e um conteúdo de 40,66% de GC.
Há 75 grandes segmentos genéticos com mais de 500 nucleotídeos, dentro dos quais localizou-se 1.024 genes. Foram identificados 103 genes associados a fatores de virulência, como os que codificam a cápsula, hemaglutinina, LPS, RTX, Fimbrias tipo IV e proteínas de fusão de membrana, entre outros. Foram identificados genes que codificam aproximadamente 2.994 proteínas, o que representa 87,3% do total de elementos orgânicos
Diferentes esquemas de sorotipificação
Há dois diferentes esquemas de sorotipificação, ambos inter-relacionados:
Esquema de Page (1962), o mais utilizado originalmente.
Esquema de Kume (1983)
O esquema de Page foi inicialmente desenvolvido a partir do teste de aglutinação em placa, para identificar três sorogrupos: A, B e C.
A sorotipificaç...